Utilizo Linux a mais de 11 anos, e já testei diversas distribuições, principalmente nos primeiros anos. Depois de um tempo o que mais usei foi Ubuntu, e no sistema que ele é baseado, o Debian. Por isso eu já estava bem acostumado com a família Debian, mas quis testar algo novo e inovar.
Resolvi dar o Manjaro, um Linux baseado no Arch e com uma comunidade bem ativa nas redes sociais.
Interface
O Manjaro tem três várias opções de interfaces gráficas, XFCE, KDE e GNOME. Optei pelo GNOME já que depois de muita experiência é o que mais se adequa à minha necessidade diária.
Logo no inicio ele já pergunta qual o layout que te agrada. Oras, eu queria apenas o GNOME puro, mas resolvi testar as demais opções.
Todas as opções são bem construídas e não possui nenhum pequeno bug gráfico. Por trás essa tela configura automaticamente várias extensões do GNOME para te entregar um design que se assemelha à outros sistemas.
O sistema como um todo é belo, confesso que foi a primeira vez que instalei um sistema e não senti a necessidade de alterar nada da interface. Tudo estava com um design moderno e armonioso. T anto para a tela a principal, quanto para a tela secundária, que possui uma resolução menor.
Instalação de aplicativos
O Manjaro utiliza o pacman
o mesmo gerenciador de pacotes padrão do Arch. Você pode instalar aplicativos com ele, ou usar um gerenciador mais amigável com interface gráfica chamado pamac
.
O pamac além de lidar com instalação de pacotes do repositório oficial do sistema, também facilita a instalação de pacotes da comunicada. Mas o mais legal é que ele gerencia pacotes Snap, Flatpak e AUR.
![](https://brunoantuness.wordpress.com/wp-content/uploads/2021/08/pamac-search-package.png?w=1024)
Quando você pesquisa algum aplicativo como o Inkscape, ele já te apresenta a opção do pacote oficial do Manjaro, além das opções Snap, Flatpak e de outros repositórios AUR.
Isso é maravilhoso.
Atualizações
O Manjaro é uma distribuições roling-release, então frequentemente há vários pacotes para serem atualizados até aí tudo em ordem.
Depois de umas duas semanas de uso presenciei uma grande atualização do sistema e a atualização para o novo GNOME 40. Fiquei apreensivo, pois mesmo com o Debian, quando saía alguma atualização grande, as vezes uma coisa ou outra dava problema.
Mas, para não tive nenhum problema, o update aconteceu com sucesso.
Bom é isso, até mais. 🙂